terça-feira, 30 de setembro de 2014


Ainda tinha a esperança que os dias de calor voltassem, e voltaram. Agora é aproveitar bem o tempo e tentar encaixar as idas à praia na agenda. Sabe-me tãooo bem esta Luz! 

sábado, 27 de setembro de 2014

Assim-assim



Ando assim-assim. Como assim-assim. Sinto assim-assim. Detesto sentir-me assim, assim-assim. Nestes dias, procuro pensamentos de força acreditando sempre em mim e no que realmente é melhor para mim, apoio-me nos amigos e vou-me inspirando em blogues, como é do da Sofia que adoro.

"Muitas vezes fazemos depender aquilo que queremos da validação dos outros. Esperamos por um sim dos outros para avançar, por um sim que nos dê mais confiança e mais força para seguir em frente. Tantas vezes não avançamos porque achamos que sozinhos não somos capazes. Achamos que sozinhos não vamos conseguir. Claro que é muito melhor ter alguém ao nosso lado, que nos dá a mão, que está lá para nós, incondicionalmente. Mas às vezes não dá, às vezes essa pessoa não existe, às vezes existe e não quer estar e a vida segue indiferente a tudo o que gostávamos que fosse.
A questão está em conseguir perceber, sozinhos, aquilo que merecemos. Em ter a certeza que nós somos a pessoa que melhor nos conhece. Em gostarmos de nós e da pessoa que somos, da nossa força de vontade em chegar onde queremos chegar e sem depender de ninguém.
A questão é perceber que muitas vezes vale mais a pena conversar connosco do que com quem só abana a cabeça e não nos ouve. Vale a pena ouvir o que diz o coração, de forma honesta e com intenção de ser ouvido.  Vale a pena pôr tudo o que dói, tudo o que magoa, todas as dúvidas e medos em cima da mesa, fazer uma boa limpeza, deixar só o que vale a pena e livrarmo-nos do resto. Encontrar em nós a força que precisamos e seguir em frente.
Às vezes conseguimos ser o nosso pior inimigo. Conseguimos boicotar a nossa própria ideia de felicidade. Pensamos que não merecemos, que há coisas que não são para nós. Carregamos culpas até doer as costas e a alma, achamos que vida feliz é coisa dos filmes, que se uma coisa nos está a correr bem é porque duas ou três vão correr muito mal, e vamos deixando a nossa mente vaguear nesta espiral de «má onda», sem vírgulas e ainda menos um ponto final. Deixamos que este círculo vicioso controle as nossas escolhas, os nossos passos, as nossas decisões e até as pessoas que entram ou saem da nossa vida.
E a vida passa. E passa a correr. E passa indiferente às nossas dúvidas, aos nossos medos, às nossas hesitações, às nossas indecisões, às nossas dores de crescimento. E um dia, quando olhamos para trás, percebemos que teria sido tão mais simples se naquela dúvida de poder errar, naquela ansiedade de querer ser perfeito, naquela dependência pela validação do outro, naquele medo que paralisa, tivéssemos  tido a coragem de virar a mesa, de nos virarmos do avesso e de dar um passo em frente, ou para trás (ou para o lado).
É que na vida muitas e muitas vezes é preciso fazer certo o que muitos pensam que é errado.  É preciso perceber que ninguém vai resolver a nossa vida por nós, ninguém vai pagar as nossas contas por nós, ninguém vai educar os nossos filhos por nós, ninguém vai amar por nós, chorar por nós, sentir e viver por nós. Ninguém vai deixar a nossa casa em ordem e a nossa mente equilibrada. Só nós.
Se não arregaçarmos as mangas, se não respirarmos fundo e seguirmos em frente a nossa vida vai ficar parada exactamente no mesmo lugar.
Saber viver também é parar de idealizar um momento perfeito para avançar. Uma pessoa perfeita para amar. E um mundo perfeito para ser feliz."

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Muito, muito, muito bom!

Só um Mundo de Amor pode Durar a Vida Inteira


"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. 

O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixonade verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. 

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas. 

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há,estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. 
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? 

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. 

O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. 

O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado,viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. 
Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também. "

Miguel Esteves Cardoso

Go On


Dói quando percebes que és o único a rumar contra a maré, que és quem segura primeiro nos remos e ajeita a vela enquanto o outro apenas assiste. Dói quando percebes que és o único que tenta, que consegue, que se esforça num novo começo com um diferente fim. Dói quando percebes que o interesse diminuiu, que as prioridades não estão ajustadas e que o tempo virou desculpa para os não encontros. Dói quando percebes que estás a dar mais numa relação do que o outro. Dói, mas dói muito mais quando não temos consciência disso e continuamos a fazer esforços em vão, a lutar em vão, a acreditar em vão. Dói, dói muito mas irá deixar de doer porque o amor que sinto por mim é maior que todos os outros.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

...

"A vida é muito curta para perder tempo com as pessoas/coisas erradas. É muito curta para deixarmos que nos roubem a alegria, que nos tirem a energia. 

Quem nos quer na sua vida cria espaço para nós. Tão simples quanto isto. Ninguém devia ter de lutar por um lugar na vida de outra pessoa. Mas a vida é mesmo assim. Há «estradas» que temos mesmo de percorrer até ao fim. Quedas que temos mesmo de dar. Pancadas que temos mesmo de levar. E como ninguém no mundo sai ileso das pancadas da vida, é nessa curva que aprendemos. É nessa curva que percebemos o que significa reequacionar as nossas prioridades, o que significa arrumar noutra gaveta as importâncias e as urgências que podem esperar. 
É que a idade, a vida, os erros, as falhas, as quedas, as pancadas e as pessoas erradas, não trazem só coisas más. Também nos ajudam a perceber quando é chegado o dia em que passamos a ser a nossa prioridade, a pensar mais em nós, e a deixar de ter pressa de provar aos outros o que quer que seja."

às nove no meu blogue

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Sonho acordada com esta música:


Não é o meu estilo de música, mas desde que a minha irmã me mostro que não oiço outra coisa. Não pela letra, não pela voz, mas pelo ritmo. Dá vontade de saltar da cama e dançar e eu gosto muito disso.

O rapaz do pijama às riscas




mas o titulo poderia ser "como levar um valente murro no estômago". Já há muito tempo que queria ver o filme, vi-o hoje. Pensando no filme vem-me à cabeça as palavras crueldade, injustiça e revolta. Deu-me vontade de sair de casa e ir a correr abrir a câmara de gás, gritando bem alto "parem, parem, são crianças, são inocentes". Mas não eram só as crianças inocentes, eram todos os judeus que foram mortos de forma cruel pelos nazis e por todos os outros que compactuaram com esta tentativa de extermínio. Este filme toca num ponto sensível - as crianças - e mostra o outro lado, o "e se fosse connosco?". De certeza que aquele pai se sentiu culpado para toda a vida, matou milhares de crianças dos "outros", não pensando que, um dia, poderia ser a "sua". Chegou tarde de mais. 

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

A publicidade do youtube começa a irritar-me de uma forma sem precedentes. Uma pessoa põe uma play list a tocar e na troca das músicas há sempre, mas sempre a porra de um anúncio. Não há condições para relaxar nestas circunstâncias!

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Sou só eu?




Que ainda tem ESPERANÇA que o Verão se arrependa e volte? Não me sinto preparada psicologicamente para enfrentar estes dias cinzentos e chuvosos. O lado positivo é que o frio ainda não foi metido ao barulho e sempre posso continuar a usar algumas roupitas mais frescas como eu gosto!

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Missão: Colorir os dias cinzentos com cor





Há dias bons, dentro dos não bons. Esses dias são aqueles que nos conseguimos ultrapassar e conseguimos pintar o nosso dia com cor, mesmo que esteja escuro e cinzento. Hoje foi um dia desses. Dia de colorir, de rir, de sorrir, de pensar só no que vale a pena e no que me faz bem. Explicar para mim mesma que a Vida vivesse um dia de cada vez (devia repetir isto todoooos os dias) e que quando temos a Sorte de ter ao nosso lado pessoas maravilhosas melhor, muito melhor! Há dias que por mais escuros e cinzentos que sejam, podemos ser a Luz que os transforma. O que importante não é a cor que vemos com os olhos, mas aquela que sentimos dentro de nós. Assim, a minha uma Missão é colorir os dias cinzentos com Cor. Visto roupas alegres, cores que me ajudam a sair da melancolia. Tento usar a máxima à risca, pintando (vestindo), mesmo, os meus dias (eu) com cor!

amizade


Os melhores anti depressivos: os amigos. Esta semana é cheia de recomeços, reencontros e de alguns começos. Recomeçar a faculdade, reencontrar amigos (o melhor que a faculdade me trouxe) e começar a traçar um novo caminho paralelo às duas cadeiras da faculdade. Mas voltando aos amigos, a minha melhor terapia, a excitação de os voltar a ver põe o meu coração a bater mais forte, mais revigorado, mais doce. Vai ser uma semana complicada ao nível emocional, mas porra vou estar com eles. Obrigado por terem posto no meu caminho pessoas maravilhosas. 

domingo, 14 de setembro de 2014

Olhar em frente!

Estes dias têm sido complicados. Não estou a conseguir olhar para o lado certo da vida e fazer o equilíbrio entre o agradecer aquilo que tenho e sou e os pesos pesados que carrego às minhas costas e dentro de mim. . Sou a favor de olhar em frente para não tropeçarmos em capítulos passados e para baixo, para conseguirmos perceber o quanto estamos em cima com a Vida. A família, os amigos, a faculdade. Mas neste momento, o aperto do peito é mais forte e tapa-me a vista. Às vezes sinto-me perdida, esgota, com o pensamento distorcido. Mas noutras, tento olhar em frente, que é em frente que se faz o caminho, e tirar as forças que tanto preciso nas coisas boas que eu sei que tenho à minha volta e dentro de mim. Só depende de mim estancar as lágrimas que tantas vezes têm percorrido o meu rosto e dar lugar ao melhor sorriso do mundo: o meu. 

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

FNO 2014!

Ontem foi noite de Fashion's Night Out e eu, que adoro estes eventos, fui dar o ar da minha graça à capital. Notei que este ano houve muito menos pessoas a aderir a este evento - consegui andar pelas ruas sem grandes problemas de ser esborrachada. Observei também que as lojas estão cada vez mais contidas, muitas ficaram apenas pela já habitual oferta de bebidas e  sessões de maquilhagem ou penteados... promoções e brindes que é bom nada - uma seca. A única loja, que fez as minhas delicias com um belo desconto de 60% foi a Boutique L'oréal. Trouxe para casa uma base (que custava 17 euros, ficou a 6,80€) e dois vernizes - que adoro - (ambos a 5 euros, que ficaram a 2 euros cada um), paguei no total apenas 10,80 €. Acho que fiz uma boa compra! Passei ainda na Accessorize, que estava com 20% de desconto na nova colecção. O resto, fraquinho, fraquinho, fraquinho!




Ia-me esquecendo que pelos Armazéns do Chiado estavam várias meninas com sacos cheios de pacotes destes para oferecer. Como típica tuga que sou trouxe para casa, não um, nem dois, mas sim quatro pacotes. Gosto de partilhar com a família! 

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Kiko.




Tenho repulsa a quem olha para os animais como simples objectos. Não sei se sou eu, que me apego em demasia aos animais, se são as outras pessoas que simplesmente olham para  um animal como um ser vivo que não fala, não pensa, não sente. Tenho uma casa no norte e lá as pessoas têm muitos animais de rua, talvez por isso sejam um pouco mais desapegadas a eles. Fui passar lá alguns dias com os meus pais que já lá estavam com o meu lindo gatinho. Por lá, fez um amigo chamado Kiko. Todos os dias o Kiko vinha ter à nossa porta para brincar. O Kiko entrava em minha casa para fazer xixi, beber água ou apenas para comer e dormia na rua, numa cadeira que o meu pai deixava propositadamente para ele. Todos os dias em que lá estive, tanto de dia, como de noite, nunca ouvi os donos chamarem por ele. O Kiko andava sempre de volta dos nossos pés e pedi 3458 vezes aos meus pais para o adoptarmos, mesmo sabendo que o gato era da filha do vizinho.  Os meus pais também acabaram por se render ao Kiko, mas o vizinho dizia sempre que o gato era da filha (que tem cinco anos). Não querendo ser egoísta e sabendo que o gato é de uma criança, pus-me a pensar se um animal, seja gato, cão ou pássaro é realmente nosso apenas porque lhe damos comida ou temos um espaço para ele na garagem. Os animais são do mundo, mas na minha óptica, dando-lhes amor, festinhas com o som do ronronar ou brincando com eles, eles acabam por ser um pouco nossos também. E eu sinto que o Kiko era um pouco nosso. Hoje os meus pais voltaram de férias, trouxeram o meu gato, deixaram lá o Kiko. Hoje penso no Kiko, que ficou sem o amigo para brincar e sem a cadeira para se enroscar à noite. Hoje penso no Kiko, sozinho e as lágrimas começam a formar-se. Hoje penso no Kiko e tenho saudades, esperando ansiosamente pelo nosso reencontro. 

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Verdade irrefutável


Inacreditável quando nos arranjamos, saímos de casa e não encontramos ninguém inesperado numa ida ao café ou ao supermercado. MAS quando vamos às compras com o cabelo todo mal apanhado e com o primeiro "trapo" que nos aparece à frente, pensando que é uma ida rápida, aí o mundo fica tão pequeno como uma ervilha. Damos cinco passos e ficamos rodeados de amigos, mais dois e encontramos os tios, andamos mais três e bomba, esbarramos com aquele rapaz giro que era da nossa turma. 

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

PAEZ shoes



Já há muito tempo que queria ter umas PAEZ por duas razões: pelo conforto e pelo design simplista mas inovador. Apaixonei-me pelas douradas que acabaram por ser descontinuadas. Porém, recebi hoje, pelas mãos da minha melhore amiga (gosto tanto dela!), uma prenda de anos atrasada: umas PAEZ não douradas, mas igualmente lindas cheias de corações! Só há apenas um se não, enquanto o sapato assenta que nem uma luva no meu pé direito, no pé esquerdo noto que está ligeiramente grande. É o que dá ter um pé maior que o outro. Bom, agora só falta que o tempo permita estreá-las! 

(depois)

(depois) é irónico como estes três anos deram-me tanta coisa boa e por outro lado, deram-me também tanta mágoa. Talvez tenha tido tantos momentos bons, para me apoiar nos dias maus.

amizade



Faz quatro anos (socorroooo parece que foi ontem!) que entrei para a faculdade. Lembro-me de abrir o e-mail e ler aquela mensagem mágica "COLOCADA...". Foi talvez uma das alturas em que tive maior orgulho em mim. Lutei, Entrei, Consegui. Escrevi várias vezes sobre esta experiência e fazendo o balanço ao longo deste percurso chego quase ao fim desta minha etapa, faltam-me apenas duas cadeiras para ser licenciada, com o balanço positivo. Foram três anos de aprendizagem e de muita amizade. Muitos dos meus amigos (a maioria) já concluíram este ciclo, mas não consigo ver o fim. Sei que vamos seguir vidas diferentes, que os dias já não irão ser passados todos juntos e que os encontros irão diminuir. Porém, apesar da nostalgia e do orgulho por termos chegado ao fim juntos, depois da partilha de apontamentos e tardes de estudo, sei que os melhores irão permanecer comigo. Aprendi com duas amigas minhas que, por mais tempo que passe sem as ver, a amizade e o amor que nutrimos umas pelas outras não desvanece. Aprendi com elas que umas trocas de mensagens podem atenuar as saudades e que um telefone encurtar a distancia que nos separam. Aprendi com elas que os verdadeiros sempre ficam, e aqueles que partem, então, não mereciam ficar. Por isso, talvez esteja calma relativamente a esta mudança de trajectos. Sinto-me confortável relativamente às amizades que cultivei ao longo destes três anos, com um bocadinho de medo, mas confiante nas amizades que criei.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Querido mês de Setembro:


Querido Setembro, confesso-te que nem sempre me sinto preparada para a tua chegada. És sinal do final do Verão, das férias e dos dias longos de praia. Mas este ano existe algo de diferente em ti. É importante ver os aspectos positivos, porque não mudarmos o verbo acabar qualquer coisa, para iniciar outra, quem sabe melhor! Sinto que irei começar um novo ciclo. Ainda não sei bem o que tenho reservado para ti, mas sinto-te com boas energias. Para começar maravilhosamente bem, irás proporcionar-me o reencontro dos meus amigos da faculdade e isso deixa-me com um sorriso de orelha a orelha! Talvez consiga arranjar trabalho, um estágio e tire o meu tão desejado curso de Inglês! São estes os meus três planos primordiais a curto prazo, a médio é acabar a licenciatura neste semestre! És o mês de arregaçar as mangas e as minhas já estão preparadas para te receber. Bem-vindo!